SEO | Search Engine Optimization

Otimização para motores de busca

Otimização de Sites é o conjunto de estratégias com o objetivo de potencializar e melhorar o posicionamento de um site nas páginas de resultados naturais (orgânicos) nos sites de busca. O termo SEO (do inglês, Search Engine Optimization, Acrônimo SEO) também se refere a indústria de consultoria, que trabalha na otimização de projetos e websites de seus clientes. Alguns comentaristas, e também alguns profissionais de SEO, dividiram os métodos usados por seus praticantes em categorias como os "SEO de White Hat" (geralmente utilizam métodos aprovados pelos sistemas de busca, como a prática de construção de conteúdo relevante e melhoria da qualidade do site), ou "SEO de Black Hat" (utilizam truques como "cloaking", que é a camuflagem do conteúdo real da página, e spamdexing). O termo "spamdexing" (originado da fusão de spam e indexing) refere-se a pratica de Spam direcionada aos motores de busca.
Os praticantes de técnicas de White Hat dizem que os Black hat se valem de métodos que são vistos como tentativas de manipular o posicionamento dos resultados nos Mecanismos de Busca a seu próprio favor. Praticantes do Black Hat dizem que todas as tentativas e técnicas utilizadas para manipular o posicionamento são legítimas e o tipo de técnica utilizada para se alcançar o objetivo de melhorar o page rank é irrelevante.
Os Mecanismos de Busca indicam diferentes tipos de listagens nas páginas de resultados, incluindo: publicidade paga nas páginas de resultados, (SERPs - Search Engine Result Pages), conteúdo de publicidade paga por clique (pay per click), anúncios, pagamento para inclusões em sistemas de busca e resultados de busca orgânica.
As técnicas utilizadas no SEO são concebidas para alavancar seus objetivos no seu website melhorando o número e a posição de seus resultados nas busca orgânica para uma grande variedade de palavras-chave relevantes ao conteúdo do web site. Estratégias de SEO podem melhorar tanto o número de visitações quanto a qualidade dos visitantes, onde qualidade significa que os visitantes concluem a ação esperada pelo proprietário do site (ex. comprar, assinar, aprender algo). A Otimização para Sistemas de Busca normalmente é oferecida como um serviço profissional autônomo, ou como parte de um projeto de Webmarketing e pode ser muito eficaz quando incorporado no início do desenvolvimento do projeto de um website.
Em termos de competição, um termo de busca palavra-chave com grande volume de resultados dificulta o posicionamento através programação para busca orgânica, podendo ser necessária uma ação de anúncios pagos ou links patrocinados; dependendo do número de resultados o custo de uma estratégia de marketing de internet pode ser bem expressivo. Um bom posicionamento nos resultados orgânicos de busca pode fornecer o mesmo tráfego almejado e ter um custo potencialmente mais baixo. Os proprietários de websites devem optar por otimizar seus sites para a busca orgânica, se o custo do otimização for menor do que o custo da publicidade paga.
Nem todos os sites têm objetivos idênticos para o otimização em sistemas de busca. Alguns querem atingir todo o tipo de tráfego na rede e podem ser otimizados para incrementar a busca de frases comuns. Uma boa estratégia para otimização nos sistemas de busca pode funcionar perfeitamente com sites que tenham interesse em atingir um grande público-alvo, tais como informativos periódicos, serviços de diretórios, guias, ou sites que exibem publicidade com um modelo baseado em CPM (cost per mile). Muitas empresas tentam otimizar seus sites para um grande número de palavras-chave altamente específicas que indicam a disponibilidade para venda. Otimizações deste tipo, tendo em vista um amplo espectro de termos de busca, pode impedir a venda de produtos por gerar um grande volume de requisições com baixa-qualidade, com um custo financeiro alto, resultando em pequeno volume de vendas. Focalizar a qualidade do tráfego gera melhor qualidade nas vendas, permitindo que sua equipe de vendas feche negócios mais rentáveis. A otimização para sistemas de busca pode ser muito eficiente quando usada como parte de uma estratégia de Marketing.

Índice

Históricos

Início dos sistemas de busca

Webmasters e responsáveis dos portais de conteúdo começaram a otimizar seus sites para os sistemas de busca em meados de -1990s, porque os primeiros motores de busca estavam iniciando a indexação do conteúdo na World Wide Web. No início, os webmasters precisavam enviar o endereço do site aos vários sistemas de busca existentes na Rede, para que programas como spiders, pudessem "mapear" o site e armazenar as informações coletadas. O padrão e suporte das Máquinas de Busca era mapear uma página da web inteira e selecionar as chamadas palavras relacionadas na busca; então uma página com muitas palavras diferentes ampliavam a combinação de resultados, e uma página da web contendo uma relação de palavras como um dicionário teria como resultado um grande número de combinações, consequentemente limitando os resultados somente a nomes únicos. Os sistemas de busca então classificavam a informação por tópicos, muitas vezes exibindo como resultado das buscas páginas já expiradas, não existentes ou de conteúdo diferente ao que estava armazenado. Como o número crescente de documentos online, e vários webmasters trabalhando para aumentar o valor nos resultados em busca orgânica, os sistemas de buscas mais populares começaram a classificar as páginas de resultados mais relevantes em primeiro. Isto era o início de um atrito entre Sistemas de Busca e webmasters que continua até hoje.
Os primeiros motores de busca eram orientados pelos próprios webmasters. Na ocasião, as versões existentes dos algoritmos utilizados nos sistemas de busca confiaram aos webmasters e provedores de conteúdo a responsabilidade no fornecimento das informações na forma de Categorias e o uso das Meta-Tag para palavras-chave meta tags ou sistemas de busca que usavam arquivos de índice como ALIWEB, fornecendo assim um guia para o índice de cada página. Quando alguns webmasters começaram a abusar no uso das Meta-Tags, fazendo com que as informações de Meta-Tags das páginas não correspondessem ao conteúdo, os motores de busca abandonaram esta forma de obter informações através de Meta-Tags e desenvolveram um sistema de ranking mais complexo utilizando algoritmos, elevando a filtragem das palavras e elevando o número limitado para palavras (anti-dicionário) e são mais diversas, incluindo:
  • Texto dentro do Tag de título
  • Nome de Domínio
  • URL (de Universal Resource Locator): em português significa (Localizador Uniforme de Recursos) diretórios e nomes de arquivos
  • HTML tags: cabeçalhos, negrito e textos com ênfase
  • Keyword density: Densidade das palavras
  • Proximidade das Palavras-Chave
  • Alt attributes: Atributo em texto alternativo para images
  • Textos dentro da Tag NOFRAMES
Pringle,,[1] também definiu um número de atributos dentro da codificação HTML de uma página que freqüentemente eram manipulados por provedores de conteúdo na Internet tentando melhorar a própria classificação em motores de busca. Devido a fatores que estão praticamente sob o controle exclusivo dos responsáveis por um site, os motores de busca continuaram a sofrer abusos e tentativas de classificações manipuladas. Para fornecer melhores resultados a seus usuários, os sistemas de busca tiveram que se adaptar e assegurar que as páginas de resultados mostrem sempre os resultados mais relevantes durante uma procura, em lugar de páginas inúteis cheias de palavras-chave e termos criados inescrupulosamente por webmasters na tentativa de usá-las como iscas para exibirem webpages sem link ou conteúdo. Estes fatos levaram ao nascimento de um novo tipo de motor de busca.

Sistemas de Busca Orgânica

Google foi iniciado por dois estudantes Ph.D. da Universidade de Stanford, Sergey Brin e Larry Page, e trouxe um novo conceito para avaliar páginas da web. Este conceito, chamado PageRank™, foi importante para o início da criação dos algoritmos do Google.[2]
O PageRank™ trabalha principalmente com o fator link e usa a lógica deste sistema de ligação entre páginas como se tivesse o valor de um voto para a página em questão. O fato de uma página ser referenciada através de um link funciona de forma a validar a existência do site e dar um valor mais "digno" ao voto. O valor de cada link de referência varia diretamente baseado no PageRank da página que faz referência ao link e funciona de forma inversa no número de links de saídas de uma página.
Com ajuda de PageRank™, o Google provou ser muito eficiente em oferecer resultados relevantes nas páginas de resultados e tornou-se o sistema de busca mais bem sucedido e popular.
Pelo motivo do sistema PageRank™ fazer a avaliação de websites através de fatores externos ou fora do controle de pessoas em particular, o Google sentiu que desta maneira poderia ser mais difícil de manipular a relevância de uma página.
No entanto, webmasters já tinham desenvolvido ferramentas para manipulação de links e esquemas para influenciar o sistema de busca Inktomi. Estes métodos provaram ser igualmente aplicáveis aos algoritmos do Google. Muitos sites focalizaram suas ações em trocar, comprar, e vender links numa escala imensa. A confiança do PageRank no sistema de link como um voto de confiança para um valor da página foi subvertido quando muitos webmasters procuraram vender links para gerar tráfego, influenciando dessa forma o Google, independentemente dos links serem realmente útil aos visitantes humanos do site.
Para complicar a situação, o suporte de busca omitia o mapeamento de uma página web inteira para procurar as chamadas palavras-relacionadas nas páginas web, e uma página web contendo uma listagem do tipo dicionário ainda combinaria quase todas as buscas (exceto nomes especiais) alcançando um link-rank mais alto. Páginas de dicionários e links para esquemas podem distorcer severamente os resultados de uma página de resultados.
Já era tempo para o Google - e outros motores de procura - olharem para algo mais distante sobre os fatores fora de controle humano. Havia outras razões para desenvolver algoritmos mais inteligentes.
A Internet estava alcançando uma grande parcela de usuários "leigos", que geralmente não conheciam técnicas avançadas de pesquisa que os ajudassem a encontrar a informação que eles estavam buscando e, além disso, o volume e complexidade dos dados indexados haviam tido um enorme crescimento em relação aos primórdios da Internet.

Surgimento do termo SEO (Search Engine Optimization)

Existem três "propostas" para o surgimento do termo SEO.[3] A primeira foi relatada em 1997 no livro Net Results, onde Bob Heyman juntamente com Leland Harden, definiram verbalmente o termo após melhorarem o posicionamento de um website de um cliente.[4]
A segunda vertente, e mais concreta que a primeira, é um post referenciado por Danny Sullivan, indicando um post SPAM feito na Usenet em 26 de Julho de 1997, onde o termo Search Engine Optimization aparece.[5]
Por fim, a terceira vertente, que é mais concreta e antiga, sugere que o termo é uma criação da Multimedia Marketing Group (MMG), empresa online de John Audette, que possuía páginas no início de 1997 que já mencionavam o termo Search Engine Optimization.[6]

O relacionamento entre profissionais de SEO e as máquinas de busca

Não são encontradas menções de Otimização para Sistemas de Busca na Usenet antes de 1997, alguns anos após a introdução dos primeiros mecanismos de busca. Os operadores de mecanismos de busca rapidamente reconheceram alguns webmasters estavam realizando esforços visando melhor classificação no ranking dos mecanismos de busca, chegando a se utilizar de técnicas de manipulação. Nos primeiros mecanismos de busca, como o Infoseek, a primeira posição do ranking era obtida sem muita dificuldade, assim como era pegar o código-fonte da página mais bem colocada, colocar na própria página e enviar o endereço para instantaneamente indexar e classificar a página.
Os principais motores de busca disponibilizam guias e informações para ajudar o webmaster com a indexação e otimização do seu site: Google, Yahoo, e MSN.
A Google tem o Ferramentas do Google para webmasters, que ajuda a descobrir se existe algum problema de indexação do site do webmaster dentro da máquina de busca e ainda disponibiliza inúmeros dados sobre o tráfego no Google para o seu site.
O Yahoo! tem o Site Explorer (em inglês), que permite enviar sua URL gratuitamente (como também o MSN e o Google), explorar todas as páginas indexadas pelo Yahoo!, ver quais são as mais populares e disponibiliza um mapa detalhado de um site, suas páginas e links.
Estes sites de busca também permitem a criação de "adWords", que são anúncios de um site ou negócio na internet, que aparecem no resultado da busca de alguém que procura qualquer coisa relacionada com aquele produto/serviço. Uma forma que muitas empresas estão usando para fazer a divulgação e marketing na Internet. O Yahoo! tem o Search Marketing(em inglês) e a Google tem o Google Advertising Professionals.

Participando dos resultados nas listagens dos sistemas de busca

Novos sites não precisam ser necessariamente "enviados" aos sistemas de busca para serem listados. Um simples link vindo de um website já estabelecido fará com que os sistemas de busca visitem o novo site e inicie o mapeamento do conteúdo. Isto pode levar alguns dias ou mesmo semanas para a indexação do link existente em um site já indexado em todos os principais sistemas de busca e spiders para iniciar a visitação e indexação do novo site.
Uma vez que os sistemas de busca encontrem o site dará início então ao mapeamento das informações e páginas do site, contanto que todas as páginas usam as tags de link com padrão hyperlinks. Links para páginas que são acessíveis somente através de aplicativos em Flash ou Javascript podem não ser encontrados pelos spiders.
Os Webmasters podem instruir os spiders para não indexar certos arquivos ou diretórios através do arquivo padrão robots.txt como guia na raiz do domínio. Os protocolos atuais para as máquinas de busca e spiders exigem que seja verificada a existência deste arquivo ao visitar um domínio, e mesmo que um spider ou motor de busca mantenha uma cópia oculta deste arquivo para uso na próxima visita as páginas do site, não pode atualizar essa cópia tão rapidamente quanto um webmaster. Os empresários da área de Desenvolvimento Web podem usar estes recursos para prevenir que determinadas páginas tal como carrinhos de compras ou outras páginas dinâmicas, conteúdo de uso específico de operadores apareçam em resultados sistemas de busca, assim podem manter os spyder distantes de certos arquivos.
Spiders de sistemas de busca podem observar um número variado de fatores quando estiverem navegando em um site, e muitas páginas de um site podem não ser indexadas pelos sistemas de busca até que elas adquiram mais pagerank ou links ou tráfego. A distância das páginas do diretório inicial de um site pode também ser um fator decisivo se uma página vai ou não ser navegada pelo spider, bem como outras métricas importantes. Cho et al.[7] descreveu alguns padrões para essas decisões de quando uma página visitada deve ser indexada pelo sistema de busca.
Para aqueles sistemas de busca que possuem seu próprio sistema de envio pago (como o Yahoo!), pode-se poupar algum tempo ao pagar um valor de envio, no entanto, o programa de envio pago não garante a inclusão no seus resultados de busca.

Critérios de classificação de um website

Para classificar os sites, os mecanismos de busca levam em consideração os seguintes aspectos:
  • Tempo de registro do domínio (Idade do domínio)
  • Idade do conteúdo
  • Freqüência do conteúdo: regularidade com a qual novo conteúdo é adicionado
  • Tamanho do texto: número de palavras acima de 200-250 (não afetava o Google em 2005)
  • Idade do link e reputação do site que o aponta
  • Características padrão da página
  • Pontuação negativa sobre as características da página (por exemplo, redução para sítios web com utilização extensiva de meta-tags de palavra chave, indicativos de terem sido artificialmente otimizadas)
  • Originalidade do conteúdo
  • Termos relevantes utilizados no conteúdo (os termos que os buscadores associam como sendo relacionados ao tema principal da página)
  • Google Pagerank (usado apenas no algoritmo do Google)
  • Quantidade de links externos
  • O texto âncora contido nos links externos
  • Relevância do site que linka para o seu website
  • Citações e fontes de pesquisa (indica que o conteúdo é de qualidade para pesquisa)
  • Termos relacionados na base de dados do mecanismo de busca (financiar/financiamento)
  • Pontuação negativa para links de chegada (provavelmente advindos de páginas de baixo valor, links de chegada recíprocos, etc.)
  • Ritmo de aquisição dos links de chegada: muitos ou incremento muito rápido pode indicar atividade de comercial de compra de links
  • Texto próximos aos links que apontam para fora e os links de chegada. Um link acompanhado das palavras "links patrocinados" pode ser ignorado
  • Uso da tag "rel=nofollow" para esculpir o ranking interno do website
  • Profundidade do documento no site
  • Métricas coletadas de outras fontes, tais como monitoramento da frequência com a qual usuários retornam clicando em voltar quando as SERPs as enviam para uma página em particular (Bouncerate)
  • Métricas coletadas de fontes como Google Toolbar, Google AdWords/Adsense, etc.
  • Métricas coletadas de compartilhamento de dados com terceiros (como provedores de dados estatísticos de programas utilizados para monitorar tráfego de sítios (sites))
  • Ritmo de remoção dos links que apontam para o site
  • Uso de sub-domínios, uso de palavras-chave em sub-domínios e volume de conteúdo nos sub-domínios, com pontuação negativa para esta atividade
  • Conexões semânticas dos documentos servidos
  • IP do serviço de hospedagem e o número/qualidade dos demais sites hospedados lá
  • Uso de redirecionamentos 301 ao invés de redirecionamentos 302 (temporário)
  • Mostrar um cabeçalho de erro 404 em vez de 200 para páginas que não existem
  • Uso adequado do arquivo robots.txt
  • Frequência de tempo em que servidor se encontra ativo (Confiabilidade)
  • Se o site mostra conteúdo diferente a diferente tipos de usuários ou crawlers (cloaking)
  • Links "quebrados"
  • Conteúdo inseguro ou ilegal
  • Qualidade da codificação HTML, presença de erros no código
  • Taxa real de cliques observados pelo mecanismo de busca para as listas exibidas na SERPs
  • Classificação de importância feita por humanos nas páginas com acessos mais frequentes - ODP

Método do White Hat

As técnicas de SEO White Hat são, basicamente as recomendações, das principais search engines, estas recomendações são as guidelines, recomendações, ou normas de boa conduta, onde é explícitado o que se pode fazer e o que não é aceitável. Aconselham de forma geral a gerar conteúdo para os usuários e não para os mecanismos de busca; gerar conteúdo acessível para seus spiders; não tentar enganar seu sistema. É comum quando alguns webmasters cometem erros na hora do design ou na programação de seu site web, desta forma "envenenando" os mesmos, dificultando o bom posicionamento. White Hat SEOs trabalham para descobrir e corrigir esses problemas, como menus ilegíveis para as máquinas de busca, links quebrados, redirecionamentos temporários, até mesmo com estrutura fraca de navegação.
Basicamente, pode ser entender White Hat SEO como a dominação do bom uso da programação web.

Alguns métodos considerados próprios pelos sistemas de busca

  • Usar um título pequeno, único e relevante ao conteúdo do site.
  • Edição das páginas web, para que elas mostrem assunto relevantes na qual foi designada a fazer, para que os usuários não tomem supresas ao acessá-las.
  • Aumentar o número de conteúdo relevante do site.
  • Utilização de uma descrição "meta" de tamanho otimizado (160 caracteres aproximadamente), que seja adequada ao conteúdo relacionado, sem excessos.
  • Ter certeza que todas as páginas são acessíveis pelos links regulares, e não por algum scrip, ou outro método que dificulte o entendimento pelos motores de busca.
  • Permitir que os spiders dos motores de busca possam utilizar seus crawlers nas páginas do site que deseja indexar, sem necessidade de aceitar sessões com cookies e fatores relacionados.
  • Desenvolvimento de links por métodos naturais, como é descrito nas principais recomendações.
  • Participação em webring com outros websites é permitido desde que os demais sejam independentes, relevantes ao mesmo tópico, e comparáveis em qualidade.

Método Black Hat

Spamdexing é a tentativa de promoção de páginas através do uso irrelevante, principalmente commerciais, através de técnicas enganadoras e que fazem uso dos algoritmos de forma abusiva. Muitos administradores de sistemas de busca consideram qualquer tipo de técnica para otimização em sistemas de e melhorar o page rank de um website como spamdexing. No entanto, em tempo um consenso comum desenvolveu na indústria o que pode ser aceitável e o que não é aceitável para reforçar uma colocação nos sistemas de busca e melhoria de tráfego resultante.
Já que mecanismos de busca operam de maneira altamente automatizada, muitas vezes webmasters usam métodos e táticas não aprovadas pelos mecanismos de busca para alcançar rankings maiores. Estes métodos por vezes passam despercebidos, a menos que um funcionário da empresa do mecanismo de busca manualmente visite o site e observe a atividade, ou uma mudança no algoritmo que controla o ranking resulte na perda dos benefícios. Às vezes as empresas contratarão um SEO para avaliar competitor's sites, e reportar métodos de otimização de resultados em mecanismos de busca antitéticos.
Spamdexing volta e meia é confundido com técnicas legítimas de otimização em mecanismos de busca, que não envolvem engano. Spamming significa fazer sites receberem mais exposição do que eles mereceriam por suas keywords, ocasionando resultados de busca insatisfatórios. Otimização expressa o ato de fazer sites receberem o rank que eles merecem pelas mais targeted keywords, tendo por conseqüência resultados de busca relevantes.
Quando descoberto, mecanismos de busca podem reagir diante daqueles utilizando métodos antiéticos de SEO. Em Fevereiro de 2006, o Google removeu tanto a BMW Germany quanto a Ricoh Germany pelo uso desse tipo de prática.[8]

Alguns métodos Black Hat conhecidos

  • Keyword Stuffing: utilização de spam de uma keyword; repetição da mesma de forma a aumentar a densidade e relevância a ela numa página web.
  • Invisilbe Text: texto voltado aos mecanismos de busca, para que sejam indexados. Porém não tem relevância para o usuário e ficam no mesmo tom de cor do fundo, para que passem desapercebidos.
  • Cloaking Page: direcionamento relevante a quem acessa a página. Utilizam redirecionamento por IP para mostrar conteúdo para os motores de busca, e o mesmo se difere para os usuários.
  • Doorway page: técnica semelhante a cloaking page, se difere apenas com o método de redirecionamento, no qual utiliza de scripts.
  • Link Farms: criação de vários sites com links mútuos para aumentar visibilidade.
  • Over-Submitting: processos automáticos de divulgação, que geram spam.
  • Duplicated Content: conteúdo duplicado, várias fontes para o mesmo conteúdo.
  • Cópia de conteúdo copiando conteúdo protegido por direitos autorais sem dar o devido crédito.
  • Misrepresenting Content: conteúdo divulgado não corresponde ao propósito do site.

Questões legais

A SearchKing era uma importante comunidade virtual, na qual colaboradores voluntários mantinham pequenos sítios individuais sobre assuntos de seu interesse.
O administrador da SearchKing, Bob Massa, foi um dos primeiros a enxergar que, graças à importância que o algoritmo da então crescente Google dava aos links, esses iriam adquirir um valor monetário. Massa passou a utilizar o elevado PageRank do SearchKing (então PR7) como chamariz para vender links; à época (antes de a Google criar contra-medidas que atacassem a manipulação artificial de links), um link com tal PR era capaz de melhorar o posicionamento de uma página na Google.
A Google alterou seu algoritmo, de forma a fazer que o PR da SearchKing caísse para PR2 (perdendo assim seu valor financeiro potencial). Bob Massa impetrou uma ação judicial contra a Google, alegando que a alteração ad-hoc do PageRank com o intuito de rebaixar um site específico era atitude antiética (unfair business practice). A Corte decidiu em favor da Google, aceitando que o PageRank é nada mais do que uma forma de a empresa expressar sua opinião sobre a relevância das páginas na Internet, e como qualquer opinião ela poderia ser alterada a qualquer momento.
O caso tornou-se emblemático porque deixou claro alguns pontos: os links, que até então eram (e esse era o pressuposto do algoritmo da Google) meios de referência a páginas complementares, tornaram-se instrumentos de manipulação de rankings; vários indivíduos e empresas passaram a dar atenção específica à questão dos links (relegando um pouco a questão dos conteúdos), possibilitando o crescimento do mercado até então incipiente de Search Engine Optimization; a Google estava alerta para as mudanças e passaria a adotar diversas alterações no algoritmo a fim de manter a qualidade (e o controle) de seu serviço de busca.

Qualidade e Rankeamento de Páginas

Um webmaster que deseja maximizar o valor do seu site pode ler as diretrizes publicadas pelos mecanismos de busca, assim como as diretrizes de codificação publicadas pelo World Wide Web Consortium. Se estas forem seguidas, e o site apresentar conteúdo atualizado, útil, original e relativamente significativo, links de acesso úteis, pode ser possível alcançar uma grande quantidade de tráfego e um bom posicionamento no mecanismo de busca.
Quando um site possui conteúdo útil e cativante, há uma grande chance de que outros webmasters criem naturalmente um link para ele, aumentando o PageRank e o número de visitantes do website. Ao descobrirem um website interessante, os visitantes tendem a indicar o website, colocando como favorito ou linkando para ele.
Como resultado, práticas de SEO que aumentam a qualidade do site mais provavelmente superarão táticas de manipulação do mecanismo de busca. Os melhores SEO recomendam focar-se em algo que sites de busca procuram: conteúdo relevante e útil para seus usuários.

Ver também

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/SEO